JUVENTUDE PESCADORA DE CAMETÁ-PA: QUESTÕES CONCEITUAIS, DE CLASSE E O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO E VIVENCIA DO SER JOVEM NA AMAZONIA

JUVENTUDE PESCADORA DE CAMETÁ-PA: QUESTÕES CONCEITUAIS, DE CLASSE E O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO E VIVENCIA DO SER JOVEM NA AMAZONIA [1] RESUMO: Discutimos aqui como o “ser jovem” está a se materializar para um conjunto de sujeitos que hoje produzem suas existências a partir do trabalho da pesca no município de Cametá-Pa, Amazônia, Brasil. Referenciado no materialismo histórico-dialético e aplicando entrevistas semiestruturadas, destacamos as negações, contradições e lutas que medeiam a construção e vivencia do ser jovem para sujeitos que estão na faixa etária entre 15 e 25 anos. Concluímos que os jovens pescadores de Cametá vivem esse momento não de maneira plena e socialmente realizável, mas sim truncada, e, não raras vezes protelada, mas que, contudo, também resistem e lutam contra as negações que são por eles vividas, mostrando também uma clara compreensão da realidade contraditória da qual fazem parte. Palavras-chave: Juventude Pescadora. Classe Social. Processo de Construção e vivencia do ser Jovem. [1] O texto em questão é um recorte da dissertação “JUVENTUDE, TRABALHO E EDUCAÇÃO: a formação da identidade pescadora dos jovens da Colônia de Pescadores Artesanais Z- 16 de Cametá-Pará”, defendida em 2016 no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED), Universidade Federal do Pará.