Por uma política do sensível com o cinema brasileiro

POR UMA POLÍTICA DO SENSÍVEL COM O CINEMA BRASILEIRO Resumo A proposta deste artigo é pensar a noção de política agenciada com um tipo específico de iniciativa de difusão cultural: as sessões de cinema brasileiro dentro de universidades. A partir das ideias de Rancière (1996-2012), Agamben (2009), Barbalho (2016) e Guattari (1992; 2011), nosso objetivo é investigar as possibilidades de processos de subjetivação singulares no encontro com obras de arte que não possuem espaço para circular nas janelas tradicionais de exibição de cinema. Pensando a política como aquilo que diz respeito ao viver junto, e buscando jogar luz em projetos que profanam dispositivos na atualidade, buscamos aqui debater tanto a potência de políticas culturais para acesso a filmes de nosso país, como iniciativas que possam formar microcomunidades de partilha, para além de modelos capitalísticos hegemônicos. Palavras-chave: política; cinema brasileiro; processos de subjetivação; arte; universidade.