PRISIONEIRAS: EXPERIÊNCIAS (RE) EDUCACIONAIS EM UMA PRISÃO DA CORTE IMPERIAL (1860-1889)

PRISIONEIRAS: EXPERIÊNCIAS (RE) EDUCACIONAIS EM UMA PRISÃO DA CORTE IMPERIAL (1860-1889) Este artigo se devota a entender experiências (re) educacionais femininas na antiga Casa de Detenção do Rio de Janeiro no tempo aqui proposto. Tempo marcado por transformações significativas nos seus aspectos sociais, políticos, econômicos, culturais, urbanísticos. A julgar pelas condições desse espaço carcerário, suspeitamos que as tensões no seu interior produziram mais (des) educação do que educação. No que concerne ao horizonte teórico-metodológico, nos ancoramos na noção de disciplina proposta por Michel Foucault (2005). Disciplina que organiza, separa e classifica para melhor vigiar e punir. Para compreender as nuances, optamos por uma documentação jurídico-judicial, como processos criminais, regulamentos e relatórios do Ministério da Justiça. O artigo foi dividido em três momentos. No primeiro, se analisa o encarceramento feminino. Em seguida, a Casa de Detenção e, por fim, práticas educativas impostas e possíveis resistências a esses dispositivos disciplinares. Palavras-chave: Educação. Prisioneiras. Prisão.