(Proble)matiz-ar pesquisas e(m) educações: fissuras metodológicas (em via)gem

(Proble) matiz -ar pesquisas e(m) educações: fissuras metodológicas (em via)gem RESUMO Propomos, neste texto, problematizar pesquisas e(m) educações em suas dimensões metodológicas, apresentando algumas de nossas vivências com trabalhos acadêmicos, seja como estudiosas, orientadoras ou membros de bancas. Apostamos na intensidade da invenção de múltiplos artefatos sensíveis como cartões postais, vídeo poemas, vídeo cartas, cartas, contos, fotografias, poemas, danças, performances, instalações. Trazemos as potências desses fluxos desde dentro de uma formatação metodológica estudada, concretizada e expressa pelas normas acadêmicas e que, mesmo assim, fraturam os caminhos ao abrirem mão das certezas, mas não do planejamento; resistem a uma vontade exclusiva de explicação e interpretação, sem abandonar a análise da/na produção dos dados, eventos e conhecimentos. Nossa proposta é arrastar o conceito de devir para escapar de uma concepção monolítica sobre o lugar e o funcionamento da metodologia de pesquisa em educação; fissurar metodologias por uma poética da produção de sentidos; deslocar o ‘mesmo lugar’, no encontro entre pessoas e objetos e sensações, com composições à deriva, mutantes a cada acontecimento. Palavras chave: Metodologia de pesquisa. Arte. Devir.