TRABALHO, CAPITALISMO E A PRECARIZAÇÃO DA FUNÇÃO DOCENTE

TRABALHO, CAPITALISMO E A PRECARIZAÇÃO DA FUNÇÃO DOCENTE Resumo: A emergência do neoliberalismo a partir dos anos 1970 e, com ele, a reestruturação produtiva do capital (ANTUNES, 2009) nos legaram alterações significativas na organização do trabalho. A nosso ver, os professores não estão alheios a esse processo. Assim, as modificações impostas ao trabalho docente que paulatinamente se desenvolvem, em especial, no Brasil a partir da década de 1990, com as políticas neoliberais do governo Fernando Henrique Cardoso se recrudescem nesta década de 2010 com o aprofundamento do fenômeno da precarização do trabalho, bem como, de movimentos como o “Escola sem Partido” (MESP) e o homeschooling . Assim, o texto aqui desenvolvido almeja discutir a precarização do trabalho docente estampado na degradação real do trabalho que se observa em todo o mundo como parte do recrudescimento das políticas neoliberais e nas particularidades que emergem ao trabalho do professor na conjuntura que opera no Brasil que, agrega a essa degradação laboral de caráter geral um panorama econômico, político e social de avanço conservador, reacionário e ultraliberal. Palavras-chave: Trabalho. Precarização. Professor.