ANTÍGONA: ANTE O SILÊNCIO E O CLAMOR DO CORO (POVO) – reflexões sobre educação, política, Estado e redes sociais

ANTÍGONA: ANTE O SILÊNCIO E O CLAMOR DO CORO (POVO) – reflexões sobre educação, política, Estado e redes sociais RESUMO O objetivo deste artigo é refletir sobre as atuais relações entre educação e política e suas interfaces com as redes sociais, trazendo a questão: Como (sobre)viver nas atuais condições impostas à educação brasileira: atacar, lutar, resistir ou escapar? Tomando Antígona como metáfora discutimos o equilíbrio configurado na figura do coro (povo) na tragédia grega e na atualidade, analisando implicações na atuação docente. Freire (1996) e Foucault (1982) permitem nosso embasamento. O primeiro, nos orienta em relação à concepção de autoritarismo e licenciosidade. E o segundo, a problematizar o cuidado de si , como movimento de contraconduta, aproximando-o aos horizontes da educação pela leitura de Veiga-Neto e Lopes (2016). Assim, compreendemos a importância de participação política, equilibrando silêncio e manifestação, observando a articulação entre a necessidade de cuidado de si , como forma de contraconduta e do nosso conhecimento como resistência, entendendo que, mesmo não havendo solução conciliatória, podemos protagonizar nossas ações com prudência e ativismo. Palavras-chave: educação, política, redes sociais, contraconduta, cuidado de si