COMUNIDADE DE PRÁTICA, AUTOFORMAÇÃO DOCENTE E JUSTIÇA SOCIAL NA ESCOLA PÚBLICA: UM ESTUDO DE CASO

COMUNIDADE DE PRÁTICA, AUTOFORMAÇÃO DOCENTE E JUSTIÇA SOCIAL NA ESCOLA PÚBLICA: UM ESTUDO DE CASO Resumo O Grupo de Pesquisa xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, coletivo interinstitucional que reúne professores do ensino superior e da educação básica, situando suas discussões em uma escola pública na periferia do Rio de Janeiro, completará quatro anos de atividades em 2019. Neste estudo de caso, revisitamos a experiência de autoformação vivenciada durante o ano de 2016 por esse coletivo, que desenvolve propostas de ensino de alfabetização e letramento contextualizadas na escola. A pesquisa articulou três concepções: comunidade de prática (WENGER, 1998), autoformação (NÓVOA, 1992; PERRENOUD, 2000) e Formação de Professores para a Justiça Social (MOREIRA e ZEICHNER, 2014). O corpus foi constituído por textos escritos pelas participantes do grupo, nos quais mapeamos categorias recorrentes, bem como concepções sobre teorias discutidas e projetos realizados. Constatamos que ocorreu, no ano de formação do grupo, uma mudança significativa nas concepções das participantes acerca da educação em contextos marcados pela desigualdade sociocultural e em relação às tensões étnico-raciais na escola. Palavras-chave: autoformação de professores; alfabetização; letramentos; comunidade de práticas; justiça social.