Diálogos interculturais no currículo de História: Identidades étnico-raciais, saberes escolares e vivências estudantis na rede pública do Rio de Janeiro

Diálogos interculturais no currículo de História: Identidades étnico-raciais, saberes escolares e vivências estudantis na rede pública do Rio de Janeiro Como as táticas negociadas entre professores e alunos para a implementação de uma legislação que pretende enfrentar o racismo epistemológico que marca a estrutura curricular brasileira são apropriadas e (re)signicadas por um jovem estudante do Ensino Médio da rede pública nos seus processos identitários? Eis a pergunta que anima nossas reflexões no presente trabalho. As transformações sentidas na sala de aula nos oferecem pistas sobre estes múltiplos sentidos negociados e disputados no que tange as histórias e culturas negras pelo jovem estudante. Atentos a estas transformações, a pesquisa enquanto espaço de cruzamentos de diferentes saberes, como é a pesquisa em Educação e, em especial a investigação construída no interior da escola com os seus atores (os estudantes), neste território comum ao pesquisador e ao pesquisado, assume o método da pesquisa-intervenção, como uma aposta teórico-metodológica no sentido de permitir a construção de uma investigação que valorize a pluralidade de vozes que a compõem. Palavras-chave: relações étnico-raciais, saberes escolares, juventudes.