“TIA, QUERO SER NEGRO”: DIFERENÇAS ÉTNICO-RACIAIS NA CRECHE

“TIA, QUERO SER NEGRO”: DIFERENÇAS ÉTNICO-RACIAIS NA CRECHE RESUMO Como professora-reflexiva associou-se teoria e prática na Educação Infantil a partir da observação das interações das crianças. Essa discussão assume o escopo de pesar diversidades e diferenças étnico-raciais na creche. A pesquisa exploratória se ancorou na observação participante, no caderno de registro e na enquete realizada com os responsáveis. Mignot e Cunha (2006) tratam da escrita ordinária como referenciais para organização teórico-metodológica. Considera-se os marcos legais que ressignificaram a condição da criança na sociedade brasileira. Para fundamentar a temática educação infantil e relações étnico-raciais, Abramowicz e Oliveira (2010) foram incorporadas à teoria, assim como Trinidad (2012). Embora as crianças apresentassem dificuldades para reconhecer seus marcadores identitários afro-brasileiros, não manifestavam qualquer forma de preconceito e discriminação. Com o processo de docência-pesquisa, percebeu-se que ações em prol da valorização e reconhecimento da afro-brasileira contribuíram para uma visão mais abrangente das crianças acerca das diferenças, diversidades e respeito às especificidades. Palavras-chave : Educação Infantil. Docência-pesquisa e Identidades