A autoeficácia dos diretores escolares no sistema estadual de ensino de Minas Gerais: o uso do SIMADE e de seus dados no contexto escolar

Resumo Este estudo propõe como objetivo investigar a influência da percepção de autoeficácia dos diretores escolares no uso do sistema de gestão escolar SIMADE e de seus dados na rede pública estadual de Minas Gerais. Com esse intuito, foram utilizados dados de um questionário aplicado aos 3.644 diretores que atuavam em 2017 e 2018. Esse instrumento nos permitiu realizar, a partir dos 586 questionários que retornaram respondidos, análises descritivas sobre o perfil dos gestores e criar um indicador de autoeficácia do diretor, através de análise fatorial. Os principais resultados indicam que, entre os 586 respondentes, há diretores que ser percebiam com autoeficácia adaptativa (393), autoeficácia alta (102) e baixa autoeficácia (91), sendo que em todos eles predomina o uso administrativo do SIMADE, voltado para o cumprimento de normas e controle das escolas. Por outro lado, o uso dos dados do SIMADE é voltado para o planejamento de ações pedagógicas nas escolas, principalmente nos níveis de autoeficácia adaptativa e alta. Concluí-se que no uso do SIMADE não há diferença entre os níveis de autoeficácia, mas no uso dos dados quanto maior a autoeficácia mais se usa os dados para o pedagógico. Palavras-chave: Autoeficácia do diretor. Diretor escolar. SIMADE