O discurso bilíngue na escola: a experiência da auto narração como estratégia para pensar os processos de subjetivação de alunos surdos

O discurso bilíngue na escola: a experiência da auto narração como estratégia para pensar os processos de subjetivação de alunos surdos A proposição deste artigo é problematizar os significados que vêm sendo produzidos sobre o sujeito surdo bilíngue na escola de surdos. Os fragmentos enunciativos compõem essa malha discursiva e vão subjetivando o aluno no contexto educacional institucionalizado. Para dar conta de tal problemática, a análise empreendida tomou como base os dados de uma pesquisa realizada em escolas de surdos por universidades do Rio Grande do Sul, e a partir das recorrências discursivas quanto a educação bilíngue foi proposta uma ação específica em uma das escolas pesquisadas. Considerando esse espaço como lócus privilegiado na produção de saberes no que tange ao sujeito bilíngue foram realizadas oficinas culturais. A estratégia metodológica se deu a partir de exercícios de auto narração que produziram materialidades como fotos, imagens, desenhos, esculturas, músicas e textos, constituindo o corpus analítico da pesquisa. Neste sentido, os saberes produzidos dizem do sujeito e os modos pelos quais ele é tecido socialmente, em específico neste trabalho, na escola. Palavras-chave: sujeito bilíngue; escola de surdos; oficinas culturais; subjetivação.